sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Pico


A Ilha do Pico é a segunda maior ilha do Arquipélago dos Açores, e dista da Ilha do Faial 8,3 km e da Ilha de São Jorge dista 15 km. Tem uma superfície de 447 km²; e conta com uma população residente de 14 806 habitantes (em 2001). Mede 50 km de comprimento e 20 km de largura. Deve o seu nome a majestosa montanha vulcânica (Ponta do Pico ou Montanha do Pico) que termina num pico pronunciado cujo topónimo é Pico Pequeno ou Piquinho. É a mais alta montanha de Portugal e a terceira maior montanha que emerge do Atlântico, atingindo 2 351 metros de altitude.

Administrativamente, a ilha é constituída por três concelhos: concelhos das Lajes do Pico com seis freguesias, Madalena e São Roque do Pico, ambas com cinco freguesias.

Dispõe em Santa Luzia, um moderno Aeroporto Regional com ligações aérias directas com Lisboa (TAP/SATA Internacional) e Terceira (Lajes) e Ponta Delgada (SATA Air Açores). Tem ligações marítimas diárias (Transmaçor) com a cidade da Horta e vilas das Velas e Calheta. Durante os meses de Verão usufrui de ligações marítimas com as restantes ilhas do arquipélago.

domingo, 26 de agosto de 2007

Uva-da-serra


Mais um endemismo de grande importância. A Uva-da-serra (Vaccinium cylindraceum) é um arbusto típico da floresta Laurissilva. Antigamente, usavam-se os seus frutos para fazer compota bem como a sua madeira para fabrico de carvão. Esta fotografia foi tirada no parque Terra Nostra, no canteiro das endémicas, onde se pode encontrar uma considerável representação dos nossos belos endemismos.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Agapanto - Agapanthus praecox


Agapanto
Upload feito originalmente por DjSousa
O Agapanto é uma herbácea de folhas perenes, cultivada em canteiros ou borbaduras ao longo de cercas e caminhos.
Esta planta possui elegantes e longos caules e grandes umbelas de flores com magníficos tons de azul-pálido ou intenso e branco.
Floresce na Primavera e Verão.


in "Plantas dos Açores" - 2006

Foto captada na ilha do Pico

terça-feira, 21 de agosto de 2007

Trachelium caruleum


Trachelium caruleum
Originally uploaded by erica_azorica


O Traquélio é facil de encontrar na berma de certas estradas. Esta foto foi tirada no Pisão (perto de Vila Franca) onde esta planta se encontra em grande abundância.

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segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Gruta do Carvão

Gruta do Carvão, 20 de Agosto 2007


"... é o mais notável dos túneis vulcânicos dos Açores... desemboca no mar depois de atravessar inferiormente a fábrica de alcool de Santa Clara, vinda na direcção norte-sul... a entrada, que fica em um terreno da Rua Formosa, propriedade do sr. dr. Caetano d'Andrade..."


Emygdio da Silva, "S. Miguel em 1983".

Gruta do Carvão


Gruta do Carvão 20
Upload feito originalmente por DjSousa
À medida que se percorre esta cavidade vulcânica é possível observar inúmeras estruturas
espeleológicas, como balcões, pontes lávicas, ramificações laterais, bolas de lava, estalactites
lávicas e secundárias, lavas esponjosas e esmaltadas e moldes lávicos de árvores.
As paredes e tecto, para além de diversas fendas relacionadas com o arrefecimento da lava
aquando da formação da cavidade vulcânica, evidenciam várias colorações, incluindo
tonalidades alaranjadas a amareladas resultantes da alteração (oxidação) do basalto.
Há, ainda, inúmeros conjuntos de estalactites lávicas, predominantemente esmaltadas
e de forma cónica, que conferem à gruta uma beleza peculiar. Diversos depósitos
minerais secundários (nomeadamente de sílica) e materiais terrosos revestem, nalguns
locais, as paredes e tecto da gruta.
De entre as características desta gruta lávica, merecem especial destaque a
sua dimensão, as inúmeras estalagmites lávicas (por vezes com mais de 25cm
de comprimento), os diversos tipos e dimensões de estalactites lávicas
presentes (soda straw, cónicas, anelares, etc.) e o facto de uma parte
significativa da gruta se desenvolver sob a forma de dois túneis sobrepostos,
por vezes com poços comunicantes entre si.

(in brochura Gruta do Carvão Paim m.n.r. – Amigos dos Açores)

sábado, 18 de agosto de 2007

Pico da Vara

Hoje realizou-se mais uma actividade dos Amigos dos Açores inserida no Programa "Ciência Viva no Verão".
42 participantes subiram o Pico da Vara, desde a Algarvia, numa versão mais reduzida que a actividade da semana anterior. Mais uma vez, o dia esteve óptimo.


Conteira - Hedychium gardneranum


A conteira é uma planta ornamental de lindas flores amarelo-alaranjadas que contêm um líquido adocicado que as crianças adoram sugar. Antigamente, as suas folhas eram muito utilizadas para embrulhar os queijos de cabra frescos. Floresce na Primavera e Verão e, embora seja uma espécie invasora, é muito decorativa.
in "Plantas dos Açores" - 2006

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Vidália


Cá está um dos endemismos extremamente raros que constitui um verdadeiro ex-libris. A Vidália ( Azorina vidalii ) é uma das mais belas espécies da flora açoriana. A fotografia foi tirada em São Jorge, perto do ilhéu do Topo.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Alvéola

Tal como o garajau que coloquei no último post, esta alvéola surgiu perto de mim num momento inesperado, quando fazia trabalho de campo, em tarefas relacionadas com o meu emprego, na ilha do Pico.

A alvéola (Motacilla cinerea patriciae) mede cerca de 18 a 20 cm de comprimento. A parte inferior do corpo é de um modo geral amarela, especialmente na zona anal. A parte superior é nitidamente cinzenta. A garganta do macho é preta no Verão e a da fêmea é leve ou profusamente marcada com preto. A cauda é comprida, chanfrada e preta com as penas exteriores brancas, sendo distintiva em todos os movimentos que efectua. O bico é preto curto e fino.
É uma ave migradora, embora se possa tornar sedentária, no caso de encontrar bastante disponibilidade alimentar. Sendo a Alvéola-cinzenta uma ave muito comum no nosso país é relativamente fácil observá-la, mesmo em lagos e fontes nas povoações. Corre e salta entre as rochas em águas correntes, e frequentemente peneira sobre a água à procura de insectos que são a base da sua alimentação.
A sua época de reprodução é durante a Primavera, realizando uma ou duas posturas. Reproduz-se perto de riachos montanhosos e ao longo de regatos com correntes rápidas, por vezes junto a lagos e riachos lentos. Constrói o ninho nas saliências de rochas, debaixo de pontes ou em locais similares. A ninhada é composta por 4 a 6 ovos, cuja incubação dura cerca de 11 a 14 dias. As crias dão os primeiros voos ao fim de 17 dias.

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Garajau

Um destes dias num passeio pedestre que passou na praia da Lagoa do Fogo, fui apanhado desprevenido por este garajau, o qual tentei fotografar de imediato, embora não estivesse com equipamento mais apropriado para o efeito.

O garajau é das aves que mais gosto de apreciar, pela elegância e leveza do seu movimento.



O garajau-comum pesa em média 136 g e possui uma envergadura de asas de 79 cm. O adulto reprodutor apresenta uma mancha preta na cabeça e o bico vermelho com a extremidade negra. O corpo é cinzento claro na parte superior e branco na parte ventral. A cauda é branca e bifurcada e o lado inferior das asas apresenta um bordo preto ao longo das primárias.

A sua nidificação ocorre em colónias situadas em praias de areia ou calhau e em escarpas. Nos Açores nidificam preferencialmente em ilhéus, em grande parte devido às pressões antropogénicas que actuam sobre o litoral das ilhas. Estas aves são muito vulneráveis à presença humana, principalmente durante os períodos de postura e incubação. São territoriais e quando perturbados defendem o ninho com agressividade, chegando mesmo a bicar os intrusos.

O período reprodutor decorre entre Abril e Julho. A postura é constituída por 2 a 3 ovos e é feita directamente no chão. Caso o substrato seja moldável o adulto prepara primeiro uma pequena depressão. As colónias são muito densas, podendo atingir 2 ninhos/m2.

A sua dieta pode variar consideravelmente entre colónias e de ano para ano. As suas presas principais são pequenos peixes como o peixe-pau e chicharro. Em menor quantidade, podem também alimentar-se de agulhões, trombeteiros, peixes-agulha e gorazes. Por vezes pode também ingerir peixes mesopelágicos que efectuam migrações verticais (por exemplo, mictofídeos).

No Hemisfério Norte, a sua área de distribuição abrange a América do Norte (costa Leste), Europa e Ásia Central. No Inverno boreal migram para o hemisfério Sul. Recentemente têm sido recapturados no Brasil indivíduos anilhados nos Açores.

Nos Açores a população desta espécie está estimada em cerca de 2000 a 3000 casais reprodutores. A nível mundial a população é superior a 10000 casais reprodutores e encontra-se estabilizada.

Fonte: DOP



sábado, 11 de agosto de 2007

Pico da Vara

Hoje realizou-se mais uma actividade dos Amigos dos Açores inserida no Programa "Ciência Viva no Verão".

Cerca de 50 participantes subiram o Pico da Vara, desde o Salto do Cavalo, com passagem pelo Planalto dos Graminhais. O dia esteve óptimo, o que nem sempre é fácil em trilhos de altitude.

Pessoalmente gostei muito e na próxima semana repetirei a dose em mais uma actividade dos Amigos dos Açores inserida no Programa "Ciência Viva no Verão" que consistirá na subida ao Pico da Vara a partir da Algarvia.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Ginjeira-do-mato...


Ginjeira-do-mato...
Originally uploaded by erica_azorica

Nome científico: Prunus lusitanica

Espécie protegida pela Convenção de Berna e pela Directiva Habitats.

(ver texto no original)
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terça-feira, 7 de agosto de 2007

Whalewatching

Um grupo dos Amigos dos Açores participou hoje numa saída de mar para ver cetáceos.

A partida foi de Vila Franca do Campo com a empresa Terra Azul, que faz desconto de 20% aos associados dos Amigos dos Açores.
Percorremos toda a metade nascente da costa sul de São Miguel, até ao largo do Nordeste.
Foi pena não termos conseguido ver baleias, mas recebemos um festival de golfinhos!
E até tivemos direito a uma visita ao ilhéu.

Se existirem interessados poderemos reunir um grupo com "objectivos fotográficos" para nova saída, o qual deverá ser no máximo de 12 pessoas.
Interessados contactem ecofoto.acores@gmail.com

Golfinho-pintado (Stenella frontalis)

O golfinho-pintado (Stenella frontalis) é uma espécie bastante gregária e é comum ser encontrada em grupos de centenas de animais. A sua coloração é distintiva quando os animais são mais velhos, e a pigmentação às pintas é tão característica que quando está presente é impossível confundir estes animais. No entanto a coloração dos animais mais novos é bastante parecida com a dos roazes o que é agravado pelo facto destas duas espécies se encontrarem por vezes associadas. No entanto, o tamanho médio do golfinho-pintado (2m) é inferior ao do roaz. Nos Açores o golfinho-pintado é bastante comum durante os meses de verão, podendo ser visto com frequência perto da costa.

Os hábitos alimentares desta espécie não são bem conhecidos mas tudo aponta para que sejam oportunistas, ou seja, que consumam uma grande variedade de alimentos, dependendo da disponibilidade de cada tipo de presa.

Também a reprodução desta espécie no Atlântico não é conhecida, e só podemos nos basear nas espécies do Pacífico. A maturidade sexual no Pacífico é atingida entre os 9 e 11 anos de idade e a gestação dura cerca de um ano, após o que nasce uma cria com 90cm. Os intervalos entre gestações desta espécie são muito variáveis, podendo ser desde 2.5 anos até 3.4 anos.

Informação: DOP

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Prunus lusitanica...


Ginjeira-do-mato
Originally uploaded by erica_azorica

Esta é uma das endémicas mais raras dos Açores, encontrando-se ameaçada e em risco de extinção. Embora a Ginjeira-do-mato se encontre, preferencialmente, em cratera e ravinas estreitas e profundas, esta foto foi tirada à entrada dos Serviçoes florestais do Nordeste.
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quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Melro comilão




Melro-negro (Turdus merula azorensis).Foi apanhado a comer uma bolota.
Já voltei de férias, vou tentar participar mais.
Um grande abraço
jpedro

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Estorninho

O estorninho-comum (Sturnus vulgaris), também chamado de estorninho-malhado, é um pássaro da família dos esturnídeos, nativo da Eurásia e introduzido na América do Norte, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia.

Nidifica, por vezes em grandes colónias, em buracos de árvores, muros, debaixo das telhas e aceita com facilidade ninhos artificiais. Choca de 4 a 6 ovos.

Caminha rápida e agitadamente em terrenos abertos, prados e relvados em busca de alimento (insectos e vermes). Pode ser confundido com o melro preto, com comportamento e cor semelhante. Tem porém a cauda mais curta e o bico de cor amarela menos intensa que o melro.

É de comportamento gregário e voa em bandos compactos, em interessantes evoluções, mudando rapidamente de direcção, tal como um cardume de peixes. Com frequência, após a época de reprodução, oferecem esse espectáculo tanto no campo como nas grandes cidades.

O estorninho-rosado apresenta o corpo branco rosado, as asas, cabeça e cauda pretas e uma pequena crista. Habita o SE da Europa. O estorninho-preto não tem qualquer mancha clara durante o verão ao contrário do malhado, e no inverno apresenta pequenas manchas, menores que as do malhado.